Mato Leitão comemora na próxima terça-feira, 26 anos de emancipação político-administrativa. Um município jovem, mas nem por isso com pouca história. Na sua trajetória, já foi distrito de Venâncio Aires e assim permaneceu até 20 de março de 1992. Desde então, caminha com autonomia, sendo construído pelos mais de 4 mil habitantes.
A história de Mato Leitão também é contada pelo momento atual e por projetos futuros da Administração Carlos Alberto Bohn/Arly Stöhr (Flecha). Segundo o prefeito, há muito trabalho para ser feito e tudo depende de planejamento para sair do papel. Nesse sentido, algo que já está em execução é referente à instalação de uma unidade de produção avícola da Cooperativa Cosuel.

Como parte de um projeto maior e que envolve outros municípios, Mato Leitão receberá duas estruturas: um incubatório, em Palanque Pequeno, e uma unidade de terminação de frangos, em Sampaio Baixo. Cabe à Prefeitura realizar as obras de acesso, água, luz e terraplenagem. Essa última está em andamento, coordenada pelo vice-prefeito Arly Stöhr, que responde também pela Secretaria de Obras. Para auxiliar no serviço, a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado deve ceder, em breve, um trator-esteira. “Tratamos disso nesta semana em Porto Alegre”, revelou Carlos Bohn.
Ainda na capital, foram discutidos detalhes para assinatura de um convênio com o Badesul para infraestrutura urbana. O projeto envolve o Acesso 20 de Março, a Avenida Alfredo Pilz, parte da rua Cônego Pedro Henrique Vier e uma nova rótula na Igreja Evangélica. Os locais receberão obras como pavimentação, passeio público e ciclovia. “O custo total será de R$ 2,6 milhões, sendo R$ 1,7 milhão do Badesul e o restante de recursos próprios”, explica Bohn.
O prefeito destacou também uma alteração no projeto da rotatória na RSC-453 para acesso à área do Distrito Industrial. “Retomamos a conversação com a EGR, porque a ideia é fazer uma rua paralela à rodovia para que a entrada principal do Distrito seja na frente da 453”.
RECURSOS
Como todo investimento requer dinheiro, as parcerias são importantes para os municípios. O prefeito Carlos Bohn conta que muitos projetos são possíveis com repasses estaduais e federais, além das emendas, mas é preciso também do recurso próprio.
Em Mato Leitão, com a arrecadação praticamente inalterada, o desafio é ajustar as despesas que aumentaram. “Apesar de toda dificuldade, com uma queda de praticamente R$ 3 milhões no orçamento, fechamos o último ano com um superávit de R$ 1,9 milhão”, salientou o prefeito. Segundo ele, o recurso é necessário para, por exemplo, compra de maquinário e contrapartida em projetos.