No início de junho, Agentes Comunitárias de Saúde realizaram uma nova etapa do trabalho de fiscalização no perímetro urbano para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue e de outras doenças. Mato Leitão é considerado de baixo risco e não-infestado.
O trabalho de vistoria, denominado de Levantamento de Índices de Aedes Aegypti (LIA), ocorreu em imóveis entre os dias 4 e 6 de junho. As Agentes de Saúde
vistoriaram 344 imóveis (20,5% do total da área urbana). Destes, seis imóveis (1,7%) apresentavam foco em potencial do mosquito, com presença de larvas, que foram coletadas e enviadas ao laboratório da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, em Santa Cruz do Sul.
Após a análise, foi verificado que, dos seis imóveis, nenhum apresentava larvas do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus. Mato Leitão, portanto, é considerado de baixo risco e não-infestado para mosquitos dos vetores de Dengue, Chikungunya e Zika. “Observamos que o trabalho junto à população surte efeito. A comunidade tem cooperado para eliminação do mosquito. A vigilância e visita rotineira aos imóveis continua para manter a consciência do combate ao mosquito”, explica a enfermeira Nancy Ferreira.
SAIBA MAIS
O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue e outras doenças. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.
