O coordenador da Defesa Civil Municipal Gilberto Carlos Pfeifer concluiu nesta semana o relatório do decreto de situação de emergência tendo em vista os danos ocasionados pelo forte temporal do início deste mês. Ventos acima de 80 km/h provocaram danos em residências, empresas e propriedades rurais.
A documentação foi remetida ao governo estadual para homologação. Os prejuízos superam R$ 2 milhões, sendo a maior parte no setor primário com montante de R$ 1,3 milhão abrangendo várias culturas. O levantamento confirmou problemas em redes elétricas, de telefonia, água, serviço de internet, além de destelhamento de casas, prédios comerciais e industriais.
No relatório social, equipe da Secretaria de Assistência Social apontou danos em aproximadamente 150 casas (telhados) em diversos pontos do município. Para auxiliar as famílias, a Prefeitura distribuiu 5,6 mil metros de lona e 948 telhas. O caso mais grave ocorreu em Santo Antônio onde a casa de Maria Daiane Soares foi totalmente destruída. As famílias que buscaram o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), em sua maioria, não possuem renda fixa.

PRINCIPAIS PREJUÍZOS
– hortaliças: produção de 6 hectares com expectativa de perdas em 80%. Prejuízo de R$ 91 mil
– milho: R$ 174 mil
– trigo: R$ 51 mil
– leite: perdas de 30%, estimativa de R$ 442 mil
– estufas: 9,6 mil m² de danos, valor de R$ 291 mil
– alimentos (falta energia elétrica): R$ 275 mil
– casas danificadas: prejuízo estimado em R$ 130 mil
– empresas: R$ 400 mil
EMPRESAS
O vendaval causou também problemas no comércio e indústria. O prejuízo com a falta de energia elétrica, perda de produção e nos prédios, chega a R$ 400 mil. Somente na Alf Agro Indústria de Alimentos a perda passa de R$ 200 mil.