Calçados Beira Rio é novamente a maior empresa do município
A Secretaria da Fazenda do Estado definiu oficialmente o percentual que caberá a cada um dos 497 municípios gaúchos no bolo de arrecadação do ICMS ao longo de 2017. Os índices foram publicados no Diário Oficial do Estado na data desta segunda-feira, 3. Mato Leitão teve crescimento de 4,28% neste ano em relação ao ano passado.
Apurado pela Receita Estadual, o Índice de Participação dos Municípios (IPM) leva em consideração o comportamento médio da economia local entre 2014 e 2015 e aponta como o Estado irá repartir os cerca de R$ 8 bilhões entre as prefeituras. O volume de recursos corresponde a 25% sobre a receita de R$ 31,9 bilhões (R$ 31.910.222.713,00) que está prevista no projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2017, sem considerar a arrecadação do Ampara/RS, fundo destinado a programas sociais constituído a partir da alíquota de 2% sobre bebidas alcoólicas, cerveja sem álcool, cigarros, cosméticos e TV por assinatura.
Em Mato Leitão foi possível perceber um crescimento de aproximadamente 4,28 % de retorno de ICMS, tendo em vista que no ano passado o índice foi de 0,069608 e neste ano cresceu para 0,072559. A projeção de retorno de ICMS para o município em 2017 é de R$ 5. 788.434,69.
Uma equipe técnica da Prefeitura Municipal avaliou que este aumento representa ações acertadas do Governo municipal, que tem apoiado os empreendedores nas iniciativas de investimentos em todas as áreas, de maneira especial a indústria, comércio e agricultura. A prefeita Carmen Goerck destaca que as ações do Programa de Integração Tributária (PIT) têm contribuído, além da capacitação e criatividade de empresários, aliada ao projeto de Educação Fiscal desenvolvido principalmente nas escolas e a da adesão a Plataforma do Programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) vêm surtindo efeito educativo. Salientou a importância de continuar se pedindo a nota fiscal durante as compras.
CRITÉRIOS
O rateio na arrecadação do ICMS é definido por uma série de critérios estabelecidos em lei. O fator de maior peso é a variação média do Valor Adicionado Fiscal (VAF), que responde por 75% da composição do índice. O VAF é calculado pela diferença entre as saídas (vendas) e as entradas (compras) de mercadorias e serviços em todas as empresas localizadas no município.
Para evitar variações decorrentes de desastres natura, o valor final para um próximo exercício (2017) é obtido pela média dos dois anos anteriores (2014 e 2015) ao cálculo. Outras variáveis e seus pesos correspondentes são: população (7%), área (7%), número de propriedades rurais (5%), produtividade primária (3,5%), inverso do valor adicionado per capita (2%) e pontuação no Programa de Integração Tributária (PIT), (0,5%).
RANKING DAS EMPRESAS
Abaixo segue o ranking oficial das 15 maiores empresas do município no ano de 2015:
1º – Calçados Beira Rio S.A
2º – Biscobom Alimentos Ltda
3º – Transportadora Logística 3K
4º – PRM Couros
5º – Superdobom Supermercados
6º – Frigorífico 3K Ltda
7º – Conservas Janaína
8º – Ditlanta Comercial Distribuidora Ltda
9º – Móveis Vaires
10º – Lenhart e Lenhart
11º – Carlos Paulo Fischer
12º – Kirch e Silva
13º – Gilnei Roos
14º – GCG Drogaria
15º – Arly Stohr
RANKING PRODUTORES
Abaixo segue o ranking dos 20 maiores produtores do município por valor adicionado do ano de 2015:
1º – Tamaro Hickmann
2º – Bruno Heissler
3º – Valmir Nyeland
4º – Felipe Hickmann
5º – Everson Walber
6º – Ariel Maldaner
7º – Daniel Stohr
8º – Cesar Heisler
9º – Paulo Pilz
10º – Rony Stohr
11º – João Carlos Machry
12º – Evandoir Heinen
13º – Enio Heisler
14º – Rodrigo Herrmann
15º – Valdir Maldaner
16º – Blasio Heissler
17º – Pedro Reiter
18º – Juliano de Saibro
19º – Moises Heisler
20º – Rodrigo Mahle