A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que na região Mato Leitão foi o município com maior crescimento populacional entre 2015 e 2016. A variação de um ano para o outro foi de 0,93%, passando de 4.201 habitantes (estimativa 2015) para 4.240 (estimativa 2016). Além da Cidade das Orquídeas, Vera Cruz (0,65%) Passa Sete (0,58) e Santa Cruz do Sul (0,55%) são os outros três municípios da região que apresentam os maiores crescimentos.
O IBGE divulgou na última terça-feira, 30, as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho. Pela estimativa do Instituto a região tem 483.137 habitantes, com crescimento de 0,2% em relação ao ano passado. No país, estima-se que a população seja de 206,1 milhões de habitantes. A taxa de crescimento ficou em 0,8% entre 2015 e 2016.
As projeções populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos.
Um dos principais motivos apurados para a vinda de pessoas ao município, com a intenção de fixar residência, é a busca por oportunidade de emprego e a boa qualidade dos serviços de saúde e educação.
ESTADO E REGIÃO
O Rio Grande do Sul ocupa a quinta posição no ranking de população entre os estados, com 11.286.500 habitantes. Na sua frente está São Paulo, Minas gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Porto Alegre é o 10º município mais populoso do País, com 1.481.019 habitantes. Na região, o mais populoso é Santa Cruz do Sul, com 126.775 habitantes, conquistando a 15º posição no ranking do Rio Grande do Sul. O número representa 26,2% da população do Vale do Rio Pardo e Centro-Serra.
CÁLCULO DO IBGE
As populações dos municípios foram estimadas por um procedimento matemático e é o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos munícipios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais que tenham ocorrido entre os municípios após 2010.
