A secretária Joana Maria Kist Dresch, juntamente a Chefe de Serviços Administrativos da Secretaria de Saúde, Luciani Konzen, acompanharam nesta semana uma reunião sobre a prevenção ao coronavírus (Covid-19) na região do Vale do Rio Pardo.
O encontro ocorreu na sede da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), em Santa Cruz do Sul com a presença da coordenadora regional de Saúde, Mariluci Reis, presidente do Cisvale, Cassio Nunes Soares, e o presidente da Amvarp, Paulo Butzge. Representantes dos hospitais Ana Nery e Hospital Santa Cruz (Santa Cruz do Sul), e São Sebastião Mártir (Venâncio Aires) também acompanharam o encontro de secretários municipais.
Desde a última avaliação, o Vale do Rio Pardo retornou à bandeira amarela, que significa baixo risco de contaminação. Apesar do bom desempenho da região em lidar com o coronavírus em comparação com as demais regiões do Estado e do País, o presidente do Cisvale alerta que a situação está longe de ser considerada normal, e que um retorno à bandeira laranja não está descartado.
O governo do Estado atualiza diariamente as informações sobre a ocupação dos leitos de UTI. As informações são repassadas diretamente pelas instituições de saúde através de um banco de dados da Secretaria Estadual da Saúde. Segundo a Coordenadoria Regional de Saúde, os hospitais do Vale do Rio Pardo apresentam 59,5% de ocupação dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), enquanto a taxa de utilização dos aparelhos respiradores na região é de 30,2%. Atualmente, são 69 pessoas internadas nas UTI’s da região. No Estado, o índice de ocupação dos leitos de tratamento intensivo é de 73,4%.
AULAS
A reabertura das escolas no Rio Grande do Sul será o próximo problema que o governo estadual terá de enfrentar. Para a coordenadora, ainda é difícil prever quando os alunos poderão retornar aos estudos. “Tudo depende da situação do Estado. Talvez as escolas particulares, as escolinhas municipais dos municípios que tenham uma situação mais confortável possam começar a trabalhar primeiro”. Marluci Reis ressaltou que, quando a decisão for tomada, o governo terá que fazer ‘uma operação de guerra’ para evitar um novo surto da doença.