Após estimar que pelo menos 10,4 mil pessoas já tiveram contato com o coronavírus no Vale do Rio Pardo, a pesquisa COVID-Vale do Rio Pardo tem a sua segunda etapa neste final de semana. Serão aplicados 1.063 testes rápidos em 14 municípios.
O estudo, que tem custo de cerca de R$ 500 mil, foi encomendado pelo Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e é executado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e Philip Morris Brasil. No sábado e domingo, dias 15 e 16, servidores e profissionais da saúde irão percorrer regiões urbanas e rurais de Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.
“Pedimos mais uma vez a colaboração da população para receber bem os pesquisadores em suas residências. O estudo é fundamental para termos uma dimensão da Covid-19 na região, possibilitando aos prefeitos e gestores a tomada de decisões de forma técnica”, disse o prefeito de Pantano Grande e presidente do Cisvale, Cassio Nunes Soares.
Em Mato Leitão o trabalho, através de equipes da Secretaria de Saúde, ocorrerá no domingo, dia 16.
PESQUISA
O estudo terá quatro etapas de realização de testes a cada duas semanas. A previsão é de que a última ocorra nos dias 12 e 13 de setembro. A abordagem é aleatória de acordo com os dados do IBGE, apontando os bairros, ruas e casas onde os testes serão realizados.
Para o teste é coletada uma gota de sangue retirada da ponta do dedo da pessoa sorteada. Os entrevistadores também fazem perguntas a respeito dos hábitos de distanciamento social e questões epidemiológicas.