Desde o dia 1º de novembro está em vigor a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul. Até o próximo dia 30, devem ser imunizados bovinos e bubalinos na faixa etária de zero a 24 meses, o que contabiliza cerca de 4,3 milhões de animais em 240 mil propriedades.

O Departamento de Defesa Animal (DDA) estima imunizar mais de 12 mil bovinos e 60 bubalinos em Venâncio Aires e 2 mil bovinos em Mato Leitão. A meta nesta etapa, no Rio Grande do Sul, é ultrapassar os 90% de animais imunizados e de 90% de propriedades cobertas. A primeira etapa, em maio, envolveu 288.875 propriedades rurais com 12,6 milhões de bovinos e búfalos.

Este ano, a vacina teve alterações na formulação, com redução na dosagem de aplicação, de 5 para 2 ml – a vacina passou a ser bivalente, permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O (removido tipo C) e as apresentações comercializadas agora serão de 15 e 50 doses. A composição do produto também foi modificada com o intuito de diminuir os nódulos.

As vacinas podem ser adquiridas em uma das 600 casas agropecuárias para a comercialização deste produto. Após imunizar seu rebanho, o produtor tem até 6 de dezembro para comprovar a vacinação apresentando a classificação do rebanho, por sexo e idade, e a nota fiscal de compra das doses aplicadas.

DOENÇA

– aftosa é uma doença infecciosa que atinge animais de casco fendido — bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos estão suscetíveis, embora apenas os dois primeiros sejam vacinados

– provoca febre e aparecimento de bolhas — aftas — nas patas e na boca, dificultando locomoção e alimentação

– não é uma enfermidade grave, mas o vírus se difunde com muita facilidade inclusive por meio de objetos e pode permanecer ativo por longos períodos mesmo, por exemplo, em carnes embaladas congeladas

– não há risco para humanos