Os profissionais da educação da rede municipal de ensino tiveram, na semana passada, um encontro de formação e reciclagem envolvendo ações de primeiros socorros.

A atividade atende a Lei Lucas, que torna obrigatória a capacitação em noções básicas de professores e funcionários que atuam em estabelecimentos de ensino públicos. A capacitação foi conduzida por Albino Gesdorf Junior, especialista em urgência e emergência, instrutor de APH/BLS, coordenador do Grupo Anjos da Vida (Gavi).

O trabalho ocorre no município desde o retorno das aulas presencias em 2020 e, desde então, a cada ano é renovada conforme orienta a lei contemplando a participação de todos os profissionais que convivem com as crianças nas escolas, professores, monitores, funcionários e estagiários.

Além disso, a Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Desporto, promoveu mais duas formações. Uma atividade pelo Sesc, de 20 horas divididas em 4 turnos, abordou a multiculturalidade das relações etnico-raciais, cultura afro e indígena em cumprimento das leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que tornam obrigatório o ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena no currículo escolar em todas as etapas.

Outro momento de formação envolveu o neuropediatra Cristiano Freire, através do Centro Regional TEAcolhe, que abordou a temática ‘o cérebro autista’. A discussão em relação ao assunto se fez necessária para fortalecer os educadores e ampliar seu repertório de conhecimento considerando esta realidade existente no contexto escolar e assim, é importante estarmos em constante busca para sempre acolher e conduzir a aprendizagem de uma forma ética, respeitosa e equitativa. A formação pedagógica totalizou 26 horas.

O segundo semestre do ano letivo, na rede municipal, recomeça na próxima terça-feira, dia 1º de agosto. No Colégio Estadual Poncho Verde as aulas serão retomadas na segunda-feira, dia 31 de julho.

O QUE É

A Lei Lucas surgiu em decorrência de uma fatalidade que ocorreu no ano de 2017 com um menino de 10 anos, conhecido como Lucas Begalli, estudante de uma escola particular de Campinas/São Paulo. Durante um passeio escolar, ele sofreu engasgamento com alimento servido, vindo a óbito dois dias depois do ocorrido.