“Não importa o tamanho da propriedade e sim o interesse das pessoas”, disse o técnico da Emater, Rudinei Medeiros, ao avaliar o envolvimento de Eloci Scheibler num projeto inédito. A produção de flores para arranjos e buquês já é uma realidade no interior de Mato Leitão.

A proposta é de introduzir a floricultura como alternativa de renda e diversificação de culturas para pequenos agricultores familiares. Residente na Vila Sampaio, perto da divisa com Venâncio Aires, Eloci conta com o apoio da Emater e Secretaria Municipal da Agricultura. “Acho muito bom e gosto de trabalhar com flores. Aos poucos começo a ter retorno financeiro com a venda de arranjos”, disse.

Rudinei, que atua no Escritório da Emater/Mato Leitão, explica que o trabalho de extensão que começou em 2018 já envolve produtores em vários municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “O pessoal usa as redes sociais pra trocar experiências e divulgar o resultado do cultivo”, citou Medeiros.

O trabalho envolve Emater e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que inclusive realizam visitas técnicas nas propriedades desde o plantio até colheita das flores. Eloci recebeu as primeiras 200 mudas no ano passado. Atualmente, ela cultiva gladíolos, gérberas e rosas. “Estou gostando da ideia e quero continuar. A venda das flores ajuda na renda”, disse.

BATATA

Eloci Scheibler atua também em outro projeto inédito no Município. Ela cultiva batata-doce numa parceria com Emater e Embrapa/Pelotas. Em dois anos já são três variedades diferentes. Em contrapartida por desenvolver o trabalho de campo a agricultora pode comercializar o produto.

VERDURAS

Outra atividade muito bem desenvolvida pela agricultora é a produção de verduras e legumes. O trabalho já ocorre há cerca de 10 anos com venda no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Estão na lista alface, brócolis, repolho, rúcula, cenoura, tempero verde, espinafre, entre outros.

Prodição de verduras para a merenda escolar

FLORES PARA TODOS

Mato Leitão ingressou no projeto na 5ª fase juntamente com Herveiras, Jacuizinho, Venâncio Aires e Pantano Grande. Trata-se de uma oportunidade de renda ao agricultor familiar, além de levar ao consumidor um produto com custo menor, pois a produção é feita localmente, encurtando a cadeia e conectando pessoas na comunidade.

Trabalho pioneiro em Sampaio