A prefeita Carmen Goerck e o vice-prefeito Sergio Machado analisaram durante o fechamento do ano alguns parâmetros do município referentes ao período da gestão 2013/2016. Levando-se em consideração os dados vistos foi possível concluir que o município teve avanços em todas as áreas, com valorização dos servidores e desenvolvendo-se com saúde financeira, executando obras até o final do mandato e ainda deixando um saldo de mais de R$ 2 milhões em caixa.

O levantamento também mostrou que no período de 2013 a dezembro de 2016 foram concedidos 240 alvarás para construção, sendo que deste total, 187 eram destinados a prédios residenciais, dando um volume de trabalho muito grande para a Secretaria de Obras. Outro ponto identificado pelo levantamento foi o crescimento do número de contribuintes referentes ao IPTU em 25,6%, passando para 1.255 carnês emitidos em dezembro de 2016 para serem quitados a partir de janeiro de 2017. Esse crescimento se deve ao aumento do perímetro urbano.

 Na gestão de Carmen Goerck e Sergio Machado o orçamento municipal realizado teve como índice de crescimento de 70,5% passando de R$ 13.911.560,00 em 2013 para R$ 23.727.447,01 até 28 de dezembro de 2016. Houve crescimento, também, em relação ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que registrou um aumento de 74,6% neste período tendo, hoje, um montante de R$ 17.275.050,50 em caixa.

Essa gestão pagou R$ 1.198.825,34 de operações de créditos contraídas por gestões anteriores e contraiu R$ 2.440.500,00 de financiamento a serem quitados em oito anos junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), tendo uma carência de 18 meses, sendo que parte ainda não foi depositada. Desta forma, o saldo do demonstrativo da dívida fundada interna é de R$ R$ 1.700.780,53, deixada por essa gestão.

Um ponto que preocupa a atual Administração e que já é histórico no município é o crescimento da dívida ativa dos devedores, resultante de contrapartidas de serviços prestados na agricultura, pagamento de IPTU, ISSQN e restituições. Hoje, o valor dessa dívida no município chega ao montante de R$ 1.286.758,20.

Com a ampliação da oferta de serviços, em especial, na área de saúde e educação e o crescimento vegetativo da folha de pagamento dos servidores, comprometeu-se, nos últimos 12 meses, 47,27% da receita corrente líquida no que diz respeito a folha de pagamento. Foi possível constatar que nesta gestão foi dado aos servidores o índice de recuperação das perdas de 6,15% acima da inflação no que diz respeito ao reajuste salarial, zerando, desta forma, o déficit histórico em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).

Conforme o levantamento, essa gestão investiu 30,6% do orçamento em educação, 17,6% em saúde e 8% em agricultura. Além disso, foi possível constatar que 170 empreendedores, entre empresas do Simples, Microempreendedor Individual (MEI) e autônomos, se instalaram na Cidade das Orquídeas.  A prefeita destaca que também deixou um estoque de material ambulatorial, de higiene e limpeza e expediente e medicamentos da atenção básica de responsabilidade do município com 609.437 unidades, sendo suficientes para o próximo trimestre.

Numa avaliação dos gestores, eles lamentam a insegurança no trato das finanças públicas, uma vez que o Estado e a União não têm critérios sabidos para o repasse dos recursos de direito dos municípios. Desta forma, esta administração deixa um saldo maior do que o previsto, entretanto, recursos importantes para o município que podem ser utilizados na conclusão das salas de aulas iniciadas na Emef Ireno Bohn (sob pilotis), bem como na ampliação da Emei Vó Olga, para atender todas as famílias que tem necessidade de uma vaga nesses educandários, ambos de tempo integral. Além disso, esse saldo também pode ser usado na infraestrutura de pavimentação, um dos pleitos prioritários da comunidade.

30 de dezembro de 2016 – Administração