O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) publicou alerta epidemiológico sobre a situação da monkeypox no Rio Grande do Sul. O documento reforça as medidas de vigilância epidemiológica a serem adotadas pelos serviços de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada, incluindo laboratórios e Vigilâncias Epidemiológicas municipais.
Entre as ações apontadas pela publicação estão a comunicação imediata dos casos suspeitos por parte dos profissionais de saúde às respectivas secretarias municipais de Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde (SES); a coleta de amostras para confirmação diagnóstica em laboratório; rastreamento e monitoramento dos contatos do caso suspeito; e isolar o paciente.

Até o momento estão confirmados 29 casos no Estado, distribuídos em 14 municípios, e há 64 em investigação. Neste ano, é a primeira vez que a transmissão acontece em vários continentes, sem vínculo com viagens à África, região considerada endêmica, onde o vírus já circula há algumas décadas.

IMPACTO

Diferentemente da Covid-19, especialistas alertam que o impacto da varíola dos macacos não será tão grande, devido à sua baixa transmissibilidade e letalidade menor.

Ainda assim, os olhares seguem atentos para frear o avanço da doença.

O que é
A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, sendo considerada uma zoonose viral, uma vez que o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais. Possui sintomas muito semelhantes aos da varíola, embora seja clinicamente menos grave.

Transmissão
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.

Sintomas
Os sintomas mais clássicos associados à varíola dos macacos são: febre, dor de cabeça e dores no corpo, dor nas costas, calafrios, cansaço, feridas na pele (erupções cutâneas) e gânglios inchados (que comumente precedem a erupção característica da doença).

Como evitar a transmissão
O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.